Sacralidade Preconceituosa

Bom, começar a escrever sobre algum ruim as vezes é muito difícil, até que muitas vezes não, mais falar sobre o preconceito nem é necessário, pois cada um sabe aquilo que é preconceito dentro de si, cada um sabe as regras que te regem, uma delas é respeitar aquele que está ao nosso lado.

Vou falar daquilo que talvez não importe tanto a alguns, mas que deveria ser uma lei, ou até mesmo um caso de multa, o tal do preconceito mesmo que no momento de raiva, de ódio, às vezes ultrapassamos o limite e lá vai o preconceito contra o outro, talvez se nos organizássemos a pensar ao menos um pouco na vida, poderíamos viver um pouco mais irmãos do outro, mas de forma diferente, não como um amigo que tenha que estar sempre ao lado, apenas não desejar ao outro algum mal, até mesmo no momento em que nem dá pra pensar antes de falar, somos pejorativos de mais ao ser ou tentar ser bom com o outro.

Essa sacralidade que nos destrói muitas vezes, e destrói ao outro com um erro nosso, nos faz talvez delimitar a paciência no momento certo, o que causa muitas vezes em nós é essa falta de paciência ao pensar, pois quando estamos preocupados demais com outros assuntos, esquecemos da realidade, e por descuido nosso mesmo damos prejuízo ao outro, ou seja, “que se foda ele”, um pouco de modernidade não infantiliza ninguém, mas nos torna insuportáveis perante algumas coisas.

Tudo o que é preconceito, vem daquilo que vivemos dia a dia, aprendemos com os amigos, com os colegas, com os companheiros do cotidiano a tratar o outro não com o próprio nome dele, mas com um apelido dado pelos próprios amigos, porém, a incapacidade de nos reconhecermos vai bem aos poucos nos tornando indigentes da realidade, nos formamos apenas indivíduos e não a pessoa propriamente dita humana.

Com a vida aprendemos que nada é tão difícil, nada é tão impossível como pensamos ser, mas é daí, do primeiro passo, da primeira atitude que tomamos que começamos a nos tornar, quem sabe talvez “modernos” demais, e assim nos achamos melhores que o outro, e por isso damos a ele um preconceito, tanto racial, como social ou sexual, não gostamos de suas atitudes, e por que não gostamos, os prejudicamos.

"Talvez daqui pra frente o mundo não mude, mas nós podemos mudar, mudar o mundo, de forma a querer fazer o bem, sem se achar, e amar o outro como um irmão nosso, mesmo sem o conhecer, amá-lo sempre."