O verdadeiro, porque, os dois tem que se amar, dedicar-se um ao outro de verdade, sem traições, sem preconceito, amar de verdade, sem iludir, e por vezes, temos que ter o amor solitário, o amor restrito, aquele que mesmo não tendo a outra metade perto da gente, temos que ficar só, sem procurar um outro alguém para substituir aquela pessoa, as vezes podemos estar muito sozinhos, mas mesmo assim, tem que haver dentro de nós um amor solitário, entrar em nosso quarto e ficar pensando em si e naquela pessoa que queria que estivesse ao lado naquele momento.
É assim, um amor tem que ser verdadeiro, sem mentiras, sem ilusões, um amor que seja de verdade, que seja eterno, e por mais que seja humano, possamos utilizar dessa matéria prima, um gesto novo de fazer do outro uma parte ocupável no nosso interior, no interior da nossa alma, do nosso coração.
Eis que vem o amor perigoso, perigoso se não o fizer, o amor “só”, é, esse que a gente se sente sozinho, mas mesmo assim cremos que o outro pensa em nós, e está ao mesmo tempo ligado ao pensamento, nós dois, juntos, pensando um no outro.
E quando vem a traição, ixi, nunca houve amor de verdade, e nem tampouco houve sequer um amor solitário, porque ao invés de ele amar apenas uma, não se conteve em não poder estar ao lado dela em certos momentos, porque apesar de sermos humanos, temos também limites, e por mais que essa pessoa tenha limite, de certo instante não poder estar ao nosso lado, e mesmo assim querermos alguém que esteja com a gente, no momento que a gente quer, procuramos uma outra pessoa, e desfazemos daquela que nos ama, mesmo não estando ao lado, mas que obtém a certeza de que estamos sendo fiel a ela.
Por fim, não deixe que as tentações te iludem, porque há sempre alguém que nos ama, e que faria tudo pela gente, seja fiel a quem é fiel por você.
Ame-se e ame aquele que te ama também!
1 comentários:
Érick, em "A ninfa o elfo" o que descrevi foi o amor solitário. Vivo esse tal amor e amando sozinha, iludindo-me com os pés no chão e assim prossigo minha deliciosa ilusão de viver.
Bjoks
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