Foi missionário, foi cristão, ajudou aos outros, fez da sua vida enquanto vivo a vida de outros, deu o seu melhor, porém, foi sábio, não na riqueza, mas nos sentimentos das pessoas, foi Deus na vida de alguém, mudou completamente o mal pelo bom.
Quando morreu, não deixou nada, pois ninguém deixa algo tão bom aqui na terra, ele levou tudo o que tinha, morreu, e assim morrendo, levou seus sentimentos, suas convicções e os detalhes simples da vida que viveu, após 2 dias pessoas que não gostavam dele, passaram a acreditar que existem pessoas boas e inocentes na terra, não adiantaria naquele momento nem contos, nem histórias, nem lendas antigas, nem poesias fora de sentidos, ali, naquele momento, aquele rapaz olhava àquelas pessoas de um lugar bem distante e lembrava do tempo em que morreste sua mãe, a mais bela caricatura da humanidade, ele não dava importância a ela, ela morreu, e ele só sentiu o que deveria sentir nos momentos em que ela ainda existia depois de sua própria morte, por fim, ele nasceu de uma mulher lutadora, sonhadora com o futuro dele, e ele não percebeu enquanto vivo, só entendeu depois que morreu, e assim, pode-se dizer, que a vida que ele sonhara, na verdade não era dele, era de sua mãe, ele não lutou por si, lutou por ela, mas nem isso ele sabia, só soube depois que morreu.
O espelho que ele viu depois da morte não foi uma lembrança do passado, foi o momento em que ele ainda vivera enquanto morto, depois da morte, as coisas boas que fizera se retornaram em vida a ele.
Pois é, ele foi um zé-ninguém na terra, tão poucas pessoas o conheciam bem, outras, não se importaram com sua generosidade, trataram como uma obrigação humana, mas não era assim que faziam.
Foi ele, Zhaelm Frots Briz, um personagem que não sei quem, pois é, fui uma daquelas pessoas que não o reconheceu...
E agora, estou morto, faltei com a simplicidade.